Venezuela segue meia a m¨¢quina. As falhas no sistema el¨¦trico que afetaram o pa¨ªs desde o in¨ªcio de mar?o for?aram o regime de Nicol¨¢s Maduro a racionar a eletricidade e reduzir o hor¨¢rio de trabalho no pa¨ªs petrol¨ªfero. Na imagem, um grupo de pessoas faz fila para coletar ¨¢gua de um caminh?o-tanque vigiado pela Guarda Nacional Bolivariana.IV?N ALVARADO (REUTERS)Um grupo de pessoas bebe ¨¢gua de um oleoduto de constru??o abandonado na Avenida Baralt, no centro de Caracas (Venezuela). No an¨²ncio feito em cadeia de r¨¢dio e televis?o pelo l¨ªder chavista Maduro, um plano de racionamento el¨¦trico foi especificado "por 30 dias", durante o qual se espera resolver os problemas da falha que desencadeou uma s¨¦rie de apag?es em massa desde 7 de mar?o no pa¨ªs de 30 milh?es de habitantes.Miguel Guti¨¦rrez (EFE)O governo chavista tamb¨¦m decidiu "suspender as atividades escolares e estabelecer as jornadas di¨¢rias de trabalho at¨¦ as duas da tarde em institui??es p¨²blicas e privadas", segundo o ministro da Comunica??o, Jorge Rodr¨ªguez, em um comunicado lido na televis?o estatal.Miguel Guti¨¦rrez (EFE)Um grupo de pessoas recolhe a ¨¢gua de um cano de esgoto ¨¤s margens do rio Guaire, em Caracas (Venezuela). O rio Guaire ¨¦ o esgoto de Caracas, o lugar onde todas as ¨¢guas fecais da cidade acabam, escurecendo sua rota e inundando a atmosfera com um cheiro nauseante em seu caminho.Miguel Guti¨¦rrez (EFE)A falta de ¨¢gua causada por uma semana de apag?es na Venezuela acabou levando os venezuelanos ¨¤s ruas para protestar contra o governo de Nicol¨¢s Maduro em um dia em que houve tiros em Caracas. Ainda n?o se sabe se algu¨¦m ficou ferido.Miguel Guti¨¦rrez (EFE)Um grupo de pessoas protesta contra a falta de ¨¢gua pot¨¢vel e eletricidade, na Avenida Baralt, no centro de Caracas (Venezuela), um territ¨®rio considerado um reduto do chavismo dominante. At¨¦ este domingo, pelo menos 20 estados continuaram a ser afetados pelos apag?es registrados na Venezuela desde o in¨ªcio de mar?o, incidentes que as autoridades atribuem a um "ataque" da oposi??o e dos Estados Unidos.Miguel Guti¨¦rrez (EFE)Centenas de manifestantes protestaram por horas pedindo o retorno da energia e, como consequ¨ºncia, o fornecimento de ¨¢gua pot¨¢vel e servi?os de telefonia e internet. Os arredores do pal¨¢cio presidencial de Miraflores, guardados por dezenas de agentes, foram tomados quase inteiramente por uma s¨¦rie de protestos nos quais vizinhos fecharam as estradas, barricadas armadas e entoaram palavras de ordem antigovernamentais.Miguel Guti¨¦rrez (EFE)O ministro da Sa¨²de, Carlos Alvarado, indicou ao canal estatal VTV que houve "algumas dificuldades" com o abastecimento de ¨¢gua em alguns hospitais que est?o sendo atendidos pelo Executivo dentro de um plano de conting¨ºncia.FEDERICO PARRA (AFP)Embora estejam clamando por solu??es, muitos deles n?o est?o dispostos a aceitar paliativos como a distribui??o de ¨¢gua atrav¨¦s de caminh?es-tanque que o Governo implantou dentro de seu plano de conting¨ºncia enquanto reativava o bombeamento do l¨ªquido para todas as comunidades.IVAN ALVARADO (REUTERS)Uma mulher lava suas roupas em uma nascente no Cerro El ?vila, um pico na capital que pertence ao Parque Nacional El ?vila. O apag?o colapsou o j¨¢ deficiente suprimento de ¨¢gua. "Voc¨º pode sobreviver sem luz, mas n?o sem ¨¢gua (...) O perigo de confronto aumenta porque voc¨º coloca as pessoas em um limite cr¨ªtico", disse o analista Luis Salamanca.STRINGER (REUTERS)Com funis improvisados feitos de garrafas pl¨¢sticas, as pessoas coletam ¨¢gua do Cerro El ?vila. A vers?o oficial da oscila??o de energia culpa a oposi??o venezuelana e a Administra??o dos Estados Unidos por "atacar" o sistema el¨¦trico desde o dia 7 com m¨¦todos eletromagn¨¦ticos, mec?nicos, tiros de longo alcance e inc¨ºndios.STRINGER (REUTERS)A cena ¨¦ a mesma em muitos bairros de Caracas. Fam¨ªlias inteiras enfileirando-se e carregando v¨¢rios tambores e baldes, para coletar ¨¢gua de nascentes, canos quebrados, calhas, de caminh?es-tanque fornecidos pelo governo ou do pouco que flui pelo rio Guiare.STRINGER (REUTERS)"Temos filhos pequenos e n?o temos uma gota de ¨¢gua para beber", "N?o temos ¨¢gua, n?o temos eletricidade, n?o temos internet, n?o temos telefone, estamos incomunic¨¢veis, chegamos ao pior que podemos imaginar", "Eu n?o quero cisterna, quero ¨¢gua chuveiro", s?o alguns dos testemunhos de pessoas que est?o procurando ¨¢gua diariamente em todas essas rotas alternativas durante uma crise que se intensificou no m¨ºs de mar?o.STRINGER (REUTERS)O opsitor Juan Guaid¨®, reconhecido como presidente encarregado da Venezuela por mais de 50 pa¨ªses, pediu que as pessoas saiam para protestar sempre que houver falhas el¨¦tricas.Miguel Guti¨¦rrez (EFE)A ministra da ?gua, Evelyn Vasquez, informou que o governo j¨¢ iniciou a energiza??o dos sistemas de produ??o de ¨¢gua pot¨¢vel do pa¨ªs para iniciar o bombeamento progressivo para as comunidades. O an¨²ncio do regime de Maduro n?o especificou por quanto tempo a redu??o da jornada de trabalho ou a suspens?o das aulas ser¨¢ ampliada, embora o l¨ªder chavista tenha sugerido que as atividades escolares poderiam ser restauradas "entre ter?a ou quarta" desta semana.Miguel Guti¨¦rrez (EFE)
