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CONFLICTO ?RABE-ISRAEL?

El ministro de Exteriores de Turqu��a pide en Damasco acabar con el ��terrorismo�� kurdo que ��ocupa ilegalmente tierras sirias��

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Madres y abuelas venezolanas: la presi��n por emigrar

Viajan con sus hijos y nietos por tierra a trav��s de tres pa��ses, recorriendo puestos de control fronterizos y cruzando r��os cuyas aguas alcanzan la altura de sus cinturas. 16 mujeres cuentan su testimonio en un viaje que han emprendido hacia lo desconocido para resguardar a sus familias

El Pa��s

25 jun 2019 - 14:09CEST

Marlioth Armas, de 28 anos, segura a filha Erimar, de 2, enquanto espera em uma fila para processar seus documentos no centro de servi?o fronteiri?o entre o Equador e o Peru, antes de continuar sua viagem a Lima. Marlioth chora de frustra??o ao lembrar da escassez de bens b��sicos pela qual emigrou da Venezuela: "S�� quero viver em um local onde possamos obter coisas e ser normais". — Marlioth Armas, de 28 anos, segura a filha Erimar, de 2, enquanto espera em uma fila para processar seus documentos no centro de servi?o fronteiri?o entre o Equador e o Peru, antes de continuar sua viagem a Lima. Marlioth chora de frustra??o ao lembrar da escassez de bens b��sicos pela qual emigrou da Venezuela: "S�� quero viver em um local onde possamos obter coisas e ser normais".CARLOS GARCIA RAWLINS (REUTERS)

"Realmente apostava em Guaid��. Estava segura de que ia mudar o pa��s", diz Andraimi Laya, de 22 anos, enquanto �� retratada com sua filha Jessy, de 2, em Tumbes (Peru). Andraimi, que sonhava ser oficial da pol��cia, abandonou seu sonho e sua casa quando o presidente peruano, Mart��n Vizcarra, anunciou que os venezuelanos devem ter passaportes e visto para ingressar no Peru a partir de 15 de junho. "Disse, 'n?o, n?o vou morrer aqui. Esta poderia ser minha ��ltima oportunidade'". — "Realmente apostava em Guaid��. Estava segura de que ia mudar o pa��s", diz Andraimi Laya, de 22 anos, enquanto �� retratada com sua filha Jessy, de 2, em Tumbes (Peru). Andraimi, que sonhava ser oficial da pol��cia, abandonou seu sonho e sua casa quando o presidente peruano, Mart��n Vizcarra, anunciou que os venezuelanos devem ter passaportes e visto para ingressar no Peru a partir de 15 de junho. "Disse, 'n?o, n?o vou morrer aqui. Esta poderia ser minha ��ltima oportunidade'".CARLOS GARCIA RAWLINS (REUTERS)

Teresa Amaro, de 83 anos, oriunda de Barquisimeto �� retratada com a filha Maite P��rez, de 43, e seu neto Edwar Custo, de 7, antes de continuar sua viagem ao Peru. Teresa se recusava a sair do pa��s, mas depois de sofrer um ataque card��aco e diante da dificuldade para encontrar medicamentos, cedeu ao pedido de sua filha para emigrar. Em sua casa j�� n?o contavam com eletricidade nem g��s para cozinhar. — Teresa Amaro, de 83 anos, oriunda de Barquisimeto �� retratada com a filha Maite P��rez, de 43, e seu neto Edwar Custo, de 7, antes de continuar sua viagem ao Peru. Teresa se recusava a sair do pa��s, mas depois de sofrer um ataque card��aco e diante da dificuldade para encontrar medicamentos, cedeu ao pedido de sua filha para emigrar. Em sua casa j�� n?o contavam com eletricidade nem g��s para cozinhar.CARLOS GARCIA RAWLINS (REUTERS)

Suramay Farias, de 47 anos, abra?a a sua filha Franchesca, de 8, enquanto esperam para processar seus documentos no centro de servi?o fronteiri?o entre o Equador e o Peru antes de continuar sua viagem a Chiclayo. Suramay nunca pensou em abandonar o pa��s, mas estava preocupada com o futuro de sua filha menor e decidiu ir ao Peru, onde seus outros filhos vivem h�� um ano: "Me disseram, mam?e, venha para c�� para que possamos dar �� menina a oportunidade de ter uma alimenta??o melhor e uma vida melhor". Para Suramay o mais dif��cil foi deixar na Venezuela sua m?e e seu marido: "Isso n?o �� o que eu queria. Gostaria de ter meus filhos na Venezuela". — Suramay Farias, de 47 anos, abra?a a sua filha Franchesca, de 8, enquanto esperam para processar seus documentos no centro de servi?o fronteiri?o entre o Equador e o Peru antes de continuar sua viagem a Chiclayo. Suramay nunca pensou em abandonar o pa��s, mas estava preocupada com o futuro de sua filha menor e decidiu ir ao Peru, onde seus outros filhos vivem h�� um ano: "Me disseram, mam?e, venha para c�� para que possamos dar �� menina a oportunidade de ter uma alimenta??o melhor e uma vida melhor". Para Suramay o mais dif��cil foi deixar na Venezuela sua m?e e seu marido: "Isso n?o �� o que eu queria. Gostaria de ter meus filhos na Venezuela".CARLOS GARCIA RAWLINS (REUTERS)

Erika Fern��ndez, de 33 anos, espera em uma fila com seus filhos Ronald, de 10, e Jos��, de 3, no centro de servi?o fronteiri?o entre o Equador e o Peru. Fern��ndez, enfermeira de profiss?o, viaja para encontrar o marido, que vive h�� um ano no Peru. "Foi tudo terr��vel desde que sa�� da minha casa e ainda �� um pesadelo (...) Meu filho est�� vomitando desde a noite anterior, levei-o �� Cruz Vermelha e me deram ��gua, para hidrat��-lo, e paracetamol, caso tenha febre", explica Erika. Entre suas motiva??es para emigrar, destaca o objetivo de conseguir qualidade de vida melhor para seus filhos: "N?o quero ensinar para eles que eles t��m que lutar pela comida, mas que qualquer um que trabalhe, pode comprar". — Erika Fern��ndez, de 33 anos, espera em uma fila com seus filhos Ronald, de 10, e Jos��, de 3, no centro de servi?o fronteiri?o entre o Equador e o Peru. Fern��ndez, enfermeira de profiss?o, viaja para encontrar o marido, que vive h�� um ano no Peru. "Foi tudo terr��vel desde que sa�� da minha casa e ainda �� um pesadelo (...) Meu filho est�� vomitando desde a noite anterior, levei-o �� Cruz Vermelha e me deram ��gua, para hidrat��-lo, e paracetamol, caso tenha febre", explica Erika. Entre suas motiva??es para emigrar, destaca o objetivo de conseguir qualidade de vida melhor para seus filhos: "N?o quero ensinar para eles que eles t��m que lutar pela comida, mas que qualquer um que trabalhe, pode comprar".CARLOS GARCIA RAWLINS (REUTERS)

Arlene Gerder, de 38 anos, espera um t��xi junto aos filhos Jos��, de 4, e Dayana, de 14, para continuar sua jornada a Pisco. "Em um dia j�� n?o t��nhamos comida e minha filha me disse que tinha fome. J�� havia comido o pouco que t��nhamos e o que sobrava era para o dia seguinte, mas ela me disse que tinha fome e lhe dei o que tinha". Arlene saiu da Venezuela pela primeira vez h�� sete meses e agora regressa ao Peru ap��s buscar os filhos na Venezuela. "Fui com 130 d��lares e algumas joias de ouro, isso foi tudo o que levei comigo. Meus filhos sofrer?o, mas ao menos sofrer?o de barriga cheia", explica Arlene. — Arlene Gerder, de 38 anos, espera um t��xi junto aos filhos Jos��, de 4, e Dayana, de 14, para continuar sua jornada a Pisco. "Em um dia j�� n?o t��nhamos comida e minha filha me disse que tinha fome. J�� havia comido o pouco que t��nhamos e o que sobrava era para o dia seguinte, mas ela me disse que tinha fome e lhe dei o que tinha". Arlene saiu da Venezuela pela primeira vez h�� sete meses e agora regressa ao Peru ap��s buscar os filhos na Venezuela. "Fui com 130 d��lares e algumas joias de ouro, isso foi tudo o que levei comigo. Meus filhos sofrer?o, mas ao menos sofrer?o de barriga cheia", explica Arlene.CARLOS GARCIA RAWLINS (REUTERS)

?ris Mej��as, de 68 anos, foi diagnosticada com c?ncer poucos meses depois que sua filha e seu genro deixaram a Venezuela para trabalhar no Peru. Agora, descansa com sua neta Vit��ria, de 10 anos, no centro de servi?o fronteiri?o entre o Equador e o Peru antes de continuar sua viagem a Lima. ?ris trabalhou por mais de 40 anos como enfermeira, mas seu sal��rio atual n?o dava nem para comprar a comida de uma semana. "Depois da cirurgia, n?o pude receber a quimioterapia porque n?o temos acesso a medicamentos. Me decepciona que me tenham roubado a velhice". ?ris realizou a viagem para levar Vit��ria at�� sua m?e, por medo a que o c?ncer a consumisse deixando a menina "no limbo", enquanto os dois irm?os maiores de Vit��ria ficaram em Venezuela completando seus estudos. — ?ris Mej��as, de 68 anos, foi diagnosticada com c?ncer poucos meses depois que sua filha e seu genro deixaram a Venezuela para trabalhar no Peru. Agora, descansa com sua neta Vit��ria, de 10 anos, no centro de servi?o fronteiri?o entre o Equador e o Peru antes de continuar sua viagem a Lima. ?ris trabalhou por mais de 40 anos como enfermeira, mas seu sal��rio atual n?o dava nem para comprar a comida de uma semana. "Depois da cirurgia, n?o pude receber a quimioterapia porque n?o temos acesso a medicamentos. Me decepciona que me tenham roubado a velhice". ?ris realizou a viagem para levar Vit��ria at�� sua m?e, por medo a que o c?ncer a consumisse deixando a menina "no limbo", enquanto os dois irm?os maiores de Vit��ria ficaram em Venezuela completando seus estudos.CARLOS GARCIA RAWLINS (REUTERS)

G��nesis Valera, de 27 anos, est�� gr��vida de seis meses. Antes de chegar ao Peru, teve que cruzar a fronteira entre a Col?mbia e a Venezuela por caminhos e rios com seus tr��s filhos: Sebast��an, de 7 anos; Claudia, de 6 e Isa��as, de 2. "Fui atrav��s da ��gua, me disseram que me calasse porque tinha guerrilheiros ao redor". Na Col?mbia, G��nesis viajou de ?nibus, mas teve que caminhar parte do caminho para evitar um ponto de controle. "Tivemos que esperar no meio dos arbustos durante duas horas, estava escuro e muito frio, enquanto esper��vamos que o ?nibus nos buscasse de novo", conta. Agora, deseja dar �� luz no Peru e conseguir um trabalho para fornecer as necessidades b��sicas de seus quatro filhos. — G��nesis Valera, de 27 anos, est�� gr��vida de seis meses. Antes de chegar ao Peru, teve que cruzar a fronteira entre a Col?mbia e a Venezuela por caminhos e rios com seus tr��s filhos: Sebast��an, de 7 anos; Claudia, de 6 e Isa��as, de 2. "Fui atrav��s da ��gua, me disseram que me calasse porque tinha guerrilheiros ao redor". Na Col?mbia, G��nesis viajou de ?nibus, mas teve que caminhar parte do caminho para evitar um ponto de controle. "Tivemos que esperar no meio dos arbustos durante duas horas, estava escuro e muito frio, enquanto esper��vamos que o ?nibus nos buscasse de novo", conta. Agora, deseja dar �� luz no Peru e conseguir um trabalho para fornecer as necessidades b��sicas de seus quatro filhos.CARLOS GARCIA RAWLINS (REUTERS)

Erika Quevedo , de 28 anos, carrega em seus bra?os o filho Gabriel, de 1, e segura na m?o da filha Osmariel, de 6. Sua viagem durou oito dias desde que saiu de sua cidade natal, Barquisimeto (Venezuela), at�� o ponto de controle fronteiri?o em Tumbes (Peru). Erika e sua fam��lia foram v��timas da fraude dos guias na Col?mbia que prometem ajudar os migrantes com a viagem e depois desaparecem com o dinheiro. Depois da fraude, ela se juntou a outras m?es solteiras que conheceu no caminho e assim conseguiu chegar ao Peru. "Qualquer coisa �� melhor que ser m?e na Venezuela" explica Quevedo, e conta que seu filho Gabriel nasceu prematuro e ela n?o p?de chamar uma ambul?ncia e nem pagar pela viagem at�� o hospital. Quem fez o parto foi sua m?e. "Se n?o fosse por minha m?e, meu filho n?o estaria aqui". — Erika Quevedo , de 28 anos, carrega em seus bra?os o filho Gabriel, de 1, e segura na m?o da filha Osmariel, de 6. Sua viagem durou oito dias desde que saiu de sua cidade natal, Barquisimeto (Venezuela), at�� o ponto de controle fronteiri?o em Tumbes (Peru). Erika e sua fam��lia foram v��timas da fraude dos guias na Col?mbia que prometem ajudar os migrantes com a viagem e depois desaparecem com o dinheiro. Depois da fraude, ela se juntou a outras m?es solteiras que conheceu no caminho e assim conseguiu chegar ao Peru. "Qualquer coisa �� melhor que ser m?e na Venezuela" explica Quevedo, e conta que seu filho Gabriel nasceu prematuro e ela n?o p?de chamar uma ambul?ncia e nem pagar pela viagem at�� o hospital. Quem fez o parto foi sua m?e. "Se n?o fosse por minha m?e, meu filho n?o estaria aqui".CARLOS GARCIA RAWLINS (REUTERS)

Mar��a Valdez, de 31 anos, vendeu sua casa h�� um ano para juntar o dinheiro que seu marido precisava para viajar at�� o Peru. Agora, Mar��a viaja junto aos filhos Yoimairy, de 9 anos, e Darien, de 1, para se reencontrar com ele, porque o dinheiro que enviava �� Venezuela n?o era suficiente para se sustentar. "Assim que cheguei em Caracas, quis voltar para casa, mas precisava de dinheiro para o ?nibus e n?o tinha, minha filha come?ou a chorar e disse que n?o queria ir, que era horr��vel". Mar��a confessa que o pensar no bem-estar de seus filhos lhe permitiu se manter forte na travessia. — Mar��a Valdez, de 31 anos, vendeu sua casa h�� um ano para juntar o dinheiro que seu marido precisava para viajar at�� o Peru. Agora, Mar��a viaja junto aos filhos Yoimairy, de 9 anos, e Darien, de 1, para se reencontrar com ele, porque o dinheiro que enviava �� Venezuela n?o era suficiente para se sustentar. "Assim que cheguei em Caracas, quis voltar para casa, mas precisava de dinheiro para o ?nibus e n?o tinha, minha filha come?ou a chorar e disse que n?o queria ir, que era horr��vel". Mar��a confessa que o pensar no bem-estar de seus filhos lhe permitiu se manter forte na travessia.CARLOS GARCIA RAWLINS (REUTERS)

Juviamdy Garc��a, de 19 anos, viaja junto a seu filho Luian, de 2, para se reencontrar com seu marido, que vive h�� um ano no Peru. Juviamdy, param��dica, conta com 20 d��lares para tentar chegar a Lima, enquanto seu filho teve epis��dios de diarreia e sangue nas fezes durante a travessia. "Chegamos a San Antonio (Venezuela) na segunda-feira e (o guia) nos ajudou a cruzar (a fronteira) utilizando os caminhos. Quando chegamos do outro lado, a pol��cia colombiana nos parou e nos fez voltar. Tivemos que voltar ao rio, mas dessa vez s�� com as crian?as, porque ningu��m nos ajudou". Juviamdy estudava medicina, mas desistiu ao engravidar e depois de uma experi��ncia traum��tica quando, durante uma aula, v��rios homens entraram armados na sala de aula para roubar o grupo. — Juviamdy Garc��a, de 19 anos, viaja junto a seu filho Luian, de 2, para se reencontrar com seu marido, que vive h�� um ano no Peru. Juviamdy, param��dica, conta com 20 d��lares para tentar chegar a Lima, enquanto seu filho teve epis��dios de diarreia e sangue nas fezes durante a travessia. "Chegamos a San Antonio (Venezuela) na segunda-feira e (o guia) nos ajudou a cruzar (a fronteira) utilizando os caminhos. Quando chegamos do outro lado, a pol��cia colombiana nos parou e nos fez voltar. Tivemos que voltar ao rio, mas dessa vez s�� com as crian?as, porque ningu��m nos ajudou". Juviamdy estudava medicina, mas desistiu ao engravidar e depois de uma experi��ncia traum��tica quando, durante uma aula, v��rios homens entraram armados na sala de aula para roubar o grupo.CARLOS GARCIA RAWLINS (REUTERS)

N��mesis Ram��rez, de 22 anos, contratou um guia para facilitar sua viagem pela Col?mbia com os filhos Ailin, de 6, e Raimar, de 5 meses. Agora, lamenta. Deixaram eles em C��cuta por quatro dias, e a fam��lia teve que dormir no ch?o. "Chorei e quis voltar, mas minha filha me disse que queria continuar, que queria seguir viajando para ver seu pai. E se ela era forte, eu tinha que ser mais forte que ela". Faz tr��s meses seu marido viajou ao Peru e agora buscam se reencontrar com ele. "Acabamos de trazer as coisas como se f?ssemos para a praia num fim de semana. N?o pude trazer uma s�� boneca para minha filha", conta N��mesis. — N��mesis Ram��rez, de 22 anos, contratou um guia para facilitar sua viagem pela Col?mbia com os filhos Ailin, de 6, e Raimar, de 5 meses. Agora, lamenta. Deixaram eles em C��cuta por quatro dias, e a fam��lia teve que dormir no ch?o. "Chorei e quis voltar, mas minha filha me disse que queria continuar, que queria seguir viajando para ver seu pai. E se ela era forte, eu tinha que ser mais forte que ela". Faz tr��s meses seu marido viajou ao Peru e agora buscam se reencontrar com ele. "Acabamos de trazer as coisas como se f?ssemos para a praia num fim de semana. N?o pude trazer uma s�� boneca para minha filha", conta N��mesis.CARLOS GARCIA RAWLINS (REUTERS)

Ailin Tua, de 43 anos, espera um t��xi junto ��s filhas Paola, de 18, e Sof��a, de 13. Na Venezuela, Ailin era costureira, dona de seu pr��prio neg��cio; mas a falta de clientes e o alto pre?o da mat��ria prima fizeram com que ela tivesse que fechar. Em 2017, seu marido abandonou o pa��s e emigrou ao Peru. Seis meses depois, ele conseguiu finalmente um trabalho est��vel que lhe permitiu enviar dinheiro �� Venezuela. Enquanto isso, teve que dormir na rua durante quase quatro meses. O a gota d'��gua que a fez sair do pa��s foi uma amea?a de sequestro: "Recebi um telefonema e me disseram: 'Quero 350 d��lares ou irei sequestrar Paola e Sof��a, irei na escola delas'". Ailin pegou um t��xi, buscou as filhas no col��gio e colocou em duas sacolas pretas o que encontrou para ir para a casa de sua irm?. Depois, emigrou ao Peru para tentar estabelecer um novo lar, antes de voltar �� Venezuela para buscar suas filhas. — Ailin Tua, de 43 anos, espera um t��xi junto ��s filhas Paola, de 18, e Sof��a, de 13. Na Venezuela, Ailin era costureira, dona de seu pr��prio neg��cio; mas a falta de clientes e o alto pre?o da mat��ria prima fizeram com que ela tivesse que fechar. Em 2017, seu marido abandonou o pa��s e emigrou ao Peru. Seis meses depois, ele conseguiu finalmente um trabalho est��vel que lhe permitiu enviar dinheiro �� Venezuela. Enquanto isso, teve que dormir na rua durante quase quatro meses. O a gota d'��gua que a fez sair do pa��s foi uma amea?a de sequestro: "Recebi um telefonema e me disseram: 'Quero 350 d��lares ou irei sequestrar Paola e Sof��a, irei na escola delas'". Ailin pegou um t��xi, buscou as filhas no col��gio e colocou em duas sacolas pretas o que encontrou para ir para a casa de sua irm?. Depois, emigrou ao Peru para tentar estabelecer um novo lar, antes de voltar �� Venezuela para buscar suas filhas.CARLOS GARCIA RAWLINS (REUTERS)

Crisyesmil Roseiras, de 23 anos, viaja a Arequipa com cinco crian?as sob sua tutela: seus filhos Andres, de 6; Aranza, de 2; Sara, de 20 meses, e seus irm?os Angeli, de 8; Abraham, de 6. Para ela, o mais dif��cil foi dormir com todas as crian?as na rua. Depois da medida anunciada pelo Governo peruano, a m?e de Crisyesmil ��que j�� mora no Peru�� decidiu enviar dinheiro para que eles pudessem viajar. J�� faz oito dias que est?o na estrada. "Minha mam?e estava desesperada ali na Venezuela porque se voc�� consegue comer, n?o consegue se vestir, e se consegue se vestir, n?o consegue comer. Isso �� algo dif��cil". Crisyesmil espera conseguir um bom trabalho e dar o melhor a seus filhos e irm?os. — Crisyesmil Roseiras, de 23 anos, viaja a Arequipa com cinco crian?as sob sua tutela: seus filhos Andres, de 6; Aranza, de 2; Sara, de 20 meses, e seus irm?os Angeli, de 8; Abraham, de 6. Para ela, o mais dif��cil foi dormir com todas as crian?as na rua. Depois da medida anunciada pelo Governo peruano, a m?e de Crisyesmil ��que j�� mora no Peru�� decidiu enviar dinheiro para que eles pudessem viajar. J�� faz oito dias que est?o na estrada. "Minha mam?e estava desesperada ali na Venezuela porque se voc�� consegue comer, n?o consegue se vestir, e se consegue se vestir, n?o consegue comer. Isso �� algo dif��cil". Crisyesmil espera conseguir um bom trabalho e dar o melhor a seus filhos e irm?os.CARLOS GARCIA RAWLINS (REUTERS)

Rosalba Bairros, de 51 anos, viaja junto �� filha Joselin e suas netas, Horailyn e Rogerlin. "Emigrar n?o �� f��cil", explica Rosalba entre l��grimas. "Nunca quis ir. N?o �� f��cil dizer adeus e deixar a vida que conhece". Em menos de 18 meses, perdeu seu filho de 28 anos em um roubo �� m?o armada e sua m?e, de 83 anos, quem n?o teve acesso aos medicamentos de seu tratamento de um c?ncer. Agora Rosalba viaja ao Peru para encontrar seus filhos em Lima. — Rosalba Bairros, de 51 anos, viaja junto �� filha Joselin e suas netas, Horailyn e Rogerlin. "Emigrar n?o �� f��cil", explica Rosalba entre l��grimas. "Nunca quis ir. N?o �� f��cil dizer adeus e deixar a vida que conhece". Em menos de 18 meses, perdeu seu filho de 28 anos em um roubo �� m?o armada e sua m?e, de 83 anos, quem n?o teve acesso aos medicamentos de seu tratamento de um c?ncer. Agora Rosalba viaja ao Peru para encontrar seus filhos em Lima.CARLOS GARCIA RAWLINS (REUTERS)

Elizabeth Rond��n, de 28 anos, saiu de Maracaibo (Venezuela) em dire??o a Trujillo (Peru) com seus filhos Luis, de 5, Samantha, de 2 e Samuel, de quatro meses. Desde mar?o, Elizabeth decidiu dar aula a seus filhos em casa por causa das m��s condi??es das escolas. "N?o tem ��gua nos banhos nem para beber". Al��m disso, conta que a decis?o de emigrar foi tomada pelo desafio que �� ser m?e na Venezuela atualmente: "Est�� t?o cansada de tudo o que faz durante o dia. Cuidar das crian?as, lavar sua roupa, encontrar comida e ter que lutar com um corte de energia na noite sabendo que durar�� pelo menos 12 horas". A senten?a el��trica prolongou-se desde mar?o at�� junho na cidade de Maracaibo. — Elizabeth Rond��n, de 28 anos, saiu de Maracaibo (Venezuela) em dire??o a Trujillo (Peru) com seus filhos Luis, de 5, Samantha, de 2 e Samuel, de quatro meses. Desde mar?o, Elizabeth decidiu dar aula a seus filhos em casa por causa das m��s condi??es das escolas. "N?o tem ��gua nos banhos nem para beber". Al��m disso, conta que a decis?o de emigrar foi tomada pelo desafio que �� ser m?e na Venezuela atualmente: "Est�� t?o cansada de tudo o que faz durante o dia. Cuidar das crian?as, lavar sua roupa, encontrar comida e ter que lutar com um corte de energia na noite sabendo que durar�� pelo menos 12 horas". A senten?a el��trica prolongou-se desde mar?o at�� junho na cidade de Maracaibo.CARLOS GARCIA RAWLINS (REUTERS)

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